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Escore de fezes – Aliado na avaliação nutricional e sanitária do rebanho

Escore de fezes – Aliado na avaliação nutricional e sanitária do rebanho

Escore de fezes – Aliado na avaliação nutricional e sanitária do rebanho

Escore de fezes – Aliado na avaliação nutricional e sanitária do rebanho

É possível avaliar uma dieta fornecida aos bovinos e sua digestibilidade através do ESCORE DE FEZES, que é considerado um indicador, que nos mostram falhas e acertos de uma forma rápida e objetiva, favorecendo assim, tomadas de decisões dentro de um sistema de produção animal, auxiliando no monitoramento diário e o planejamento nutricional.

O escore de fezes reflete se a dieta está bem equilibrada em termos de fibra, proteína, gordura e carboidrato e ainda podemos perceber se a ingestão de água está sendo adequada ou não. Ele normalmente é dividido em notas de 1 a 5, onde a nota desejada é a 3, com fezes pastosas, marrom esverdeada, sem odor e com poucos ou nenhum grão aparente, e qualquer variação indica que as coisas não estão como esperado.

ESCORE 1: sinônimo de diarréia, desordem digestiva, excesso de proteína ou amido, muitas vezes ocasionada por diminuição da concentração de fibra ou aumento de concentrado na dieta.

ESCORE 2: fezes semi-líquidas ou soltas, muitas vezes causada pela falta de fibra efetiva na dieta. Animais em pastagens novas poderão apresentar este escore. Dietas com baixo teor de fibra ou com pouca fibra efetiva também podem ocasionar este tipo de fezes.

ESCORE 3: apresentam-se semi-sólidas, considerado o escore ideal, as fezes se empilham em montes com até 5cm de altura.

 ESCORE 4: sólidas, pastosa, formam pilhas de mais de 5cm de altura. Indicativo de dietas com forragem de menor qualidade e/ou falta de proteína.

ESCORE 5: fezes duras que se apresentam como espessas bolas fecais, ressecadas, e pode indicar baixo consumo de alimento e água, excesso de fibra longa ou aumento da matéria seca do volumoso.

Outras características como odor e coloração enriquecem a avaliação, principalmente em casos mais extremos.

Por Natália R. Cesaretto – Nutribov

Imagem: Grupo Facholi

 

 

Referência bibliográfica:

LOOPER, M. L.; STOKES, S. R.; WALDNER, D. N.; JORDAN, E. R. Managing Milk Composition: Evaluating Herd Potential. Cooperative Extension Service College of Agriculture and Home Economics. Guide D-104. New Mexico State University. March, 2001.

 

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